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Hospital Regional de São José dos Campos e MK Saúde mostram como otimizar a eficiência operacional de um hospital 100% SUS em pouco tempo

O Hospital Regional de São José dos Campos, gerido pela OSS Instituto Sócrates Guanaes, irá demonstrar como o uso de práticas como o Protocolo de Recuperação Rápida e o envolvimento da equipe multiprofissional possibilitou o aumento da eficiência operacional.





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O contexto

O Hospital Regional de São José dos Campos, localizado no Vale do Paraíba, em São Paulo, foi inaugurado em abril de 2018. É a primeira parceria público-privada na saúde pública do estado, tornando-se referência para os 39 municípios da sua região, com 2 milhões e meio de habitantes.


O HRSJC é um estabelecimento hospitalar 100% SUS, sendo todas as vagas reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (CROSS). Possui 162 leitos e atende pacientes de média e alta complexidade, principalmente cirúrgicos, como Traumato-Ortopedia, Cirurgia Cardiovascular, Neurocirurgia, Cirurgia Pediátrica e outros.


Com apenas três anos de atividade, em 2021, o hospital alcançou a Acreditação com Excelência (nível 3) da Organização Nacional de Acreditação – ONA.


A metodologia DRG Brasil, por sua vez, faz parte das cláusulas contratuais entre o Governo do Estado de São Paulo e o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), operador assistencial do HRSJC. Assim, a plataforma de valor em saúde é utilizada pelo Hospital Regional de São José dos Campos desde os seus primórdios, em parceria com a MK Saúde.

Medir e atuar para atingir o alvo: melhoria da eficiência do uso do leito

Em 2018, a principal situação da instituição era o alto percentual de ineficiência operacional (no indicador de eficiência do uso do leito, mensurado pelo DRG Brasil).


Nesse momento, foi identificada a necessidade de avaliar o perfil do hospital como um todo, juntamente com a complexidade de cada uma das especialidades e o perfil dos pacientes que estavam sendo admitidos.


A partir de todas essas informações, o principal objetivo era começar a trabalhar todos esses itens, para que, em no ano seguinte, fosse alcançada uma melhora significativa na eficiência operacional hospitalar.

O processo de implantação da plataforma de governança clínica

O DRG Brasil foi implantado no Hospital Regional de São José dos Campos como ferramenta de gestão e governança clínica, para dar suporte a toda Diretoria Técnica do hospital. As ações iniciais executadas pela instituição foram:

Cadastro manual dos dados

Realização de auditoria de 100% dos

prontuários (prática realizada até hoje)

Treinamento da

equipe multidisciplinar

Realização de reuniões periódicas

com os coordenadores

Os principais desafios encontrados neste período foram o engajamento frágil da equipe médica e de enfermagem, além da subnotificação de condições adquiridas. Para superar esses desafios as ações são perenes, ou seja, todo o envolvimento com a equipe precisa ser constantemente renovado e aprimorado para que os profissionais assimilem o DRG como uma metodologia que trabalha dados para uma melhor gestão da assistência ao paciente.

Pouco tempo, muitas transformações.

Conheça os resultados alcançados pelo hospital

O perfil epidemiológico da instituição mudou bastante em três anos:


Em 2018, ano da inauguração do hospital, foram 4.315 altas codificadas.


Em 2019, com o funcionamento pleno da estrutura, foram 10.512 altas codificadas.


Em 2020 com a chegada da pandemia, houve uma redução no número de altas codificadas (8.412), mas, em contrapartida, houve aumento da complexidade dos casos.


Em relação à eficiência do uso do leito, a transformação foi excepcional:


Em 2018, a ineficiência hospitalar estava acima da meta definida pelo DRG Brasil, com 172%, ou seja, estava 72% ineficiente.


Com as ações que foram planejadas a partir da avaliação dos dados, em 2019 esse número já foi reduzido para 114,4%, ou seja, 14,4% de ineficiência.


E em 2020, mesmo com a alta complexidade dos casos, muito maior do que nos outros anos, foi possível observar que houve uma evolução muito grande da eficiência, alcançando 97,4%, ou seja, dentro do esperado pela plataforma DRG Brasil.


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Os resultados também foram substanciais no que diz respeito ao tempo de permanência e à qualidade assistencial:

Com a adoção do protocolo de recuperação rápida e a implantação do comitê de governança clínica em 2018, foi perceptível a redução do tempo de permanência médio cirúrgico, que passou de 3,6 dias para uma previsão de 1,9 dias.


Nos anos seguintes, com o aumento da complexidade, a permanência média passou de 3,4 dias para 3,2 dias. Ou seja, a complexidade cirúrgica aumentou e o tempo de permanência diminuiu, aproximando-se do esperado.


Apesar de ser um hospital 100% SUS, a qualidade assistencial medida pelos indicadores operacionais está tão boa quanto a dos hospitais referenciados pela ANAHP (rede privada/particular).






Para aprimorar ainda mais a entrega de valor, o Hospital Regional de São José dos Campos está trabalhando as oportunidades econômicas, com base nos indicadores de reinternação, condições adquiridas e longa permanência.


Assista à apresentação de Orlando Elídio e Andira Marinho e confira as práticas implantadas pela instituição para garantir o engajamento da equipe multiprofissional e melhorar a eficiência operacional.



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